segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Votar: um exercício de cidadania!



Acredito que toda ação deve pautar-se pela seriedade e comprometimento, sobretudo àquelas relacionadas à vida pública, nos quais os interesses e as necessidades do coletivo estão em jogo. Quando se fala em política, deve-se voltar às origens deste termo, que vêm do grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público.

A dimensão do que é público difere-se pois do que é particular, e a partir deste entendimento, ressalta-se a importância de que os interesses coletivos sejam colocados acima dos individuais. Ter esta percepção é fundamental por exemplo, diante dos momentos de escolhas, em que o futuro de um município, estado ou país está nas mãos de cada cidadão. O trato com a coisa pública deve basear-se em princípios fundamentais tais como: honestidade, competência, respeito, transparência, comprometimento, e muita integridade.

O homem íntegro, digno da confiança do povo, desempenha as diversas funções políticas com a mesma seriedade, eficiência, zelo e honradez com as quais administra por exemplo a sua própria casa ou os seus empreendimentos particulares. Isto porque, para administrar uma cidade, estado ou nação, necessita-se muito mais do que “boa vontade”, “ser aclamado em praças públicas”, “distribuir apertos de mão”, etc. Para exercer um cargo público, e se colocar a serviço do povo é preciso competência, muita competência, conhecimento da realidade, capacidade administrativa, boas propostas e projetos reais, viáveis e exequíveis.

As eleições do dia 07 de outubro já se aproximam e mais uma vez, todos nós cidadãos teremos a oportunidade de ir à urnas e expressar através do nosso voto, via processo democrático, a vontade do povo. Pensemos bem neste momento tão importante, conquistado com muita luta ao longo da história! Votar bem, com consciência é o primeiro grande passo desta caminhada. 

É preciso avançar no processo de conscientização e compreender que o voto vai muito além de critérios como a “amizade”, “parentesco”, “troca de favores”, etc. Deve-se votar conscientemente em candidatos capazes de representar o coletivo dignamente, honrando a confiança neles depositada.

Como já mencionei em postagens anteriores, resolvi colocar o meu nome à disposição da população capimbranquense, concorrendo uma vaga na Câmara Municipal de Capim Branco, por acreditar que posso contribuir com a minha comunidade.  A experiência na gestão pública proporcionou-me o conhecimento da realidade local, experiência na elaboração de projetos, captação de recursos, planejamento, e entendimento da organização da dinâmica pública e, sobretudo dos caminhos e ritmos que fazem parte do dia-a-dia de uma administração.

Para mim, ser vereador é muito mais que um cargo, um “emprego” ou mera fonte de renda. Ao contrário, é colocar-se em constante serviço e trabalho em favor do POVO. É fazer-se presente junto aos bairros, associações e demais instâncias representativas da coletividade, para conhecer os anseios, prioridades e inseri-las com critérios e de forma responsável no planejamento anual do município nas perspectivas de curto, médio e longo prazo. Mapear a cidade, promovendo um diagnóstico efetivo antes de estruturar metas e ações é primordial. A cidade não é constituída de forma homogênea. Cada bairro apresenta suas peculiaridades e conhecê-las a fundo é condição essencial para o êxito das ações realizadas, além de constituir-se em dever de todo agente político.

Assim, a gestão pública deve basear-se no caráter participativo por meio da qual os cidadãos atuem de forma ativa e consciente a partir do conhecimento da realidade do município, suas possibilidades e limitações, bem como os aspectos legais básicos que a regem.

Karine Andrade




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