Acredito
que toda ação deve pautar-se pela seriedade e comprometimento, sobretudo àquelas
relacionadas à vida pública, nos quais os interesses e as necessidades do
coletivo estão em jogo. Quando se fala em política, deve-se voltar às origens deste termo, que vêm do
grego politiká, uma
derivação de polis que designa aquilo
que é público.
A dimensão do que é público difere-se pois do que
é particular, e a partir deste entendimento, ressalta-se a importância de que
os interesses coletivos sejam colocados acima dos individuais. Ter esta percepção
é fundamental por exemplo, diante dos momentos de escolhas, em que o futuro de
um município, estado ou país está nas mãos de cada cidadão. O trato com a coisa
pública deve basear-se em princípios fundamentais tais como: honestidade, competência,
respeito, transparência, comprometimento, e muita integridade.
O homem íntegro, digno da confiança do povo,
desempenha as diversas funções políticas com a mesma seriedade, eficiência, zelo
e honradez com as quais administra por exemplo a sua própria casa ou os seus
empreendimentos particulares. Isto porque, para administrar uma cidade, estado
ou nação, necessita-se muito mais do que “boa vontade”, “ser aclamado em praças
públicas”, “distribuir apertos de mão”, etc. Para exercer um cargo público, e
se colocar a serviço do povo é preciso competência, muita competência, conhecimento
da realidade, capacidade administrativa, boas propostas e projetos reais, viáveis e exequíveis.
As eleições do dia 07 de outubro já se aproximam e mais uma
vez, todos nós cidadãos teremos a oportunidade de ir à urnas e expressar
através do nosso voto, via processo democrático, a vontade do povo. Pensemos
bem neste momento tão importante, conquistado com muita luta ao longo da
história! Votar bem, com consciência é o primeiro grande passo desta caminhada.
É preciso avançar no processo de conscientização e
compreender que o voto vai muito além de critérios como a “amizade”, “parentesco”,
“troca de favores”, etc. Deve-se votar conscientemente em candidatos capazes de
representar o coletivo dignamente, honrando a confiança neles depositada.
Como já mencionei em postagens anteriores, resolvi colocar o
meu nome à disposição da população capimbranquense, concorrendo uma vaga na
Câmara Municipal de Capim Branco, por acreditar que posso contribuir com a
minha comunidade. A experiência na
gestão pública proporcionou-me o conhecimento da realidade local, experiência
na elaboração de projetos, captação de recursos, planejamento, e entendimento
da organização da dinâmica pública e, sobretudo dos caminhos e ritmos que fazem
parte do dia-a-dia de uma administração.
Para mim, ser vereador é muito mais que um cargo, um “emprego”
ou mera fonte de renda. Ao contrário, é colocar-se em constante serviço e
trabalho em favor do POVO. É fazer-se presente junto aos bairros, associações e
demais instâncias representativas da coletividade, para conhecer os anseios,
prioridades e inseri-las com critérios e de forma responsável no planejamento
anual do município nas perspectivas de curto, médio e longo prazo. Mapear a
cidade, promovendo um diagnóstico efetivo antes de estruturar metas e ações é primordial.
A cidade não é constituída de forma homogênea. Cada bairro apresenta suas
peculiaridades e conhecê-las a fundo é condição essencial para o êxito das
ações realizadas, além de constituir-se em dever de todo agente político.
Assim, a gestão pública deve basear-se no caráter
participativo por meio da qual os cidadãos atuem de forma ativa e consciente a
partir do conhecimento da realidade do município, suas possibilidades e
limitações, bem como os aspectos legais básicos que a regem.
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